Desde muito jovem, aprendi com meu pai, a apreciar a leitura da tão famosa Revista Seleções Reader´s Digest. Há muitos anos assino esse veículo informativo e posso afirmar que as abordagens dos variados assuntos sempre me trouxeram entretenimento, emoção e conhecimento. Um conteúdo com títulos interessantes, saudáveis e motivadores, como artigos de medicina, reportagens especiais, assuntos sobre nutrição e saúde, orientações sobre finanças, depoimentos fascinantes que além de serem exemplos de coragem e desprendimento são lições de vida que nos levam à reflexão.
Outro dia, resolvi rever algumas edições anteriores de 2008 para procurar um artigo sobre as marcas brasileiras de confiança e lendo o editorial de Sergio Charlab, na edição de Setembro – “De volta à escola”, tive vontade de manifestar também a minha opinião quanto às colocações desse editor que tanto admiro! A seguir o texto dele:
“Estou cada vez mais convencido de que há um desajuste entre o que aprendemos na escola e o que, por não terem nos ensinado, precisamos aprender, com sacrifícios e erros, na vida. Eu não tenho problemas com Português, Matemática, Física, Química, História ou Geografia. Mas teria preferido um pouco mais de atenção, desde pequeno, a assuntos como finanças pessoais, relacionamentos, saúde e nutrição. Estes dois últimos tópicos em destaque nesta edição são temas desconhecidos de que têm menos de 20 anos e da maioria dos que passaram dessa idade escolar. Subestimamos, por exemplo, o número de calorias ingeridas em cerca de 30%. E compreendemos tão mal nosso corpo a ponto de nos presentear com péssimas escolhas nutricionais, que abreviam a saúde. Preparamos esta edição para, juntos, voltarmos ao colégio.”
Caro Sérgio, concordo plenamente com você! Claro que muitos irão dizer que a própria família deveria proporcionar esse aprendizado, mas sabemos que esses conhecimentos, mesmo elementares, também não fizeram parte da educação de nossos pais. Aí, então, quando adultos, começamos a perceber que muitas dificuldades em nossa vida poderiam ser evitadas ou até melhor superadas, se, por exemplo, tivéssemos tido orientações sobre conceitos financeiros básicos, desde a infância... Quando li o livro “Pai Rico Pai Pobre”, de Robert Kiyosaki, observei que muitas das abordagens ali mostradas teriam me auxiliado a tornar minha situação financeira muito mais confortável do que é atualmente. Também não orientei minhas filhas nesse sentido, pois nunca dei a devida importância. Tanto para os meus pais como para mim, que aprendi com eles, o fundamental era estudar muito, ter uma profissão bem remunerada e não gastar mais do que se ganhava... Nunca falamos em acumular riquezas, somente nos concentrávamos em ter o necessário para viver sem preocupações. O que nem sempre aconteceu...
No aspecto saúde, apenas aprendi a me alimentar de forma saudável, o que era fácil na época, sem curiosidade para saber mais particularidades como calorias, valores nutritivos, etc. Hoje, talvez, devido à alta incidência de obesidade na população mundial, a preocupação com a nutrição e a saúde esteja mais exacerbada. Na medida em que o tempo foi passando, encantados com os avanços da Tecnologia o consumismo nos arrebatou e perdemos a noção do quanto precisávamos cuidar do nosso corpo para suportarmos o “peso” de nosso intenso ritmo de vida, que nos escraviza a cada dia.
Os eletrodomésticos moderníssimos nos estimulam a preparar guloseimas que nos engordam; os fast-foods facilitam o nosso cotidiano, mas dificultam o controle da balança; os eletrônicos nos fascinam e muitos interferem negativamente nos relacionamentos familiares, sociais e empresariais, como celulares que tocam (com musiquinhas irritantes) em lugares e horas inconvenientes, pois seus proprietários parecem não ter a mínima noção da falta de educação e de respeito. Não fomos preparados para enfrentar com equilíbrio, um mundo cibernético que quase nos obriga a viver em função de botões, cliques e sons muitas vezes lesivos à nossa audição.
Outro dia, resolvi rever algumas edições anteriores de 2008 para procurar um artigo sobre as marcas brasileiras de confiança e lendo o editorial de Sergio Charlab, na edição de Setembro – “De volta à escola”, tive vontade de manifestar também a minha opinião quanto às colocações desse editor que tanto admiro! A seguir o texto dele:
“Estou cada vez mais convencido de que há um desajuste entre o que aprendemos na escola e o que, por não terem nos ensinado, precisamos aprender, com sacrifícios e erros, na vida. Eu não tenho problemas com Português, Matemática, Física, Química, História ou Geografia. Mas teria preferido um pouco mais de atenção, desde pequeno, a assuntos como finanças pessoais, relacionamentos, saúde e nutrição. Estes dois últimos tópicos em destaque nesta edição são temas desconhecidos de que têm menos de 20 anos e da maioria dos que passaram dessa idade escolar. Subestimamos, por exemplo, o número de calorias ingeridas em cerca de 30%. E compreendemos tão mal nosso corpo a ponto de nos presentear com péssimas escolhas nutricionais, que abreviam a saúde. Preparamos esta edição para, juntos, voltarmos ao colégio.”
Caro Sérgio, concordo plenamente com você! Claro que muitos irão dizer que a própria família deveria proporcionar esse aprendizado, mas sabemos que esses conhecimentos, mesmo elementares, também não fizeram parte da educação de nossos pais. Aí, então, quando adultos, começamos a perceber que muitas dificuldades em nossa vida poderiam ser evitadas ou até melhor superadas, se, por exemplo, tivéssemos tido orientações sobre conceitos financeiros básicos, desde a infância... Quando li o livro “Pai Rico Pai Pobre”, de Robert Kiyosaki, observei que muitas das abordagens ali mostradas teriam me auxiliado a tornar minha situação financeira muito mais confortável do que é atualmente. Também não orientei minhas filhas nesse sentido, pois nunca dei a devida importância. Tanto para os meus pais como para mim, que aprendi com eles, o fundamental era estudar muito, ter uma profissão bem remunerada e não gastar mais do que se ganhava... Nunca falamos em acumular riquezas, somente nos concentrávamos em ter o necessário para viver sem preocupações. O que nem sempre aconteceu...
No aspecto saúde, apenas aprendi a me alimentar de forma saudável, o que era fácil na época, sem curiosidade para saber mais particularidades como calorias, valores nutritivos, etc. Hoje, talvez, devido à alta incidência de obesidade na população mundial, a preocupação com a nutrição e a saúde esteja mais exacerbada. Na medida em que o tempo foi passando, encantados com os avanços da Tecnologia o consumismo nos arrebatou e perdemos a noção do quanto precisávamos cuidar do nosso corpo para suportarmos o “peso” de nosso intenso ritmo de vida, que nos escraviza a cada dia.
Os eletrodomésticos moderníssimos nos estimulam a preparar guloseimas que nos engordam; os fast-foods facilitam o nosso cotidiano, mas dificultam o controle da balança; os eletrônicos nos fascinam e muitos interferem negativamente nos relacionamentos familiares, sociais e empresariais, como celulares que tocam (com musiquinhas irritantes) em lugares e horas inconvenientes, pois seus proprietários parecem não ter a mínima noção da falta de educação e de respeito. Não fomos preparados para enfrentar com equilíbrio, um mundo cibernético que quase nos obriga a viver em função de botões, cliques e sons muitas vezes lesivos à nossa audição.
Realmente, não aprendemos na escola e nem no ambiente familiar, sobre muitas coisas importantes que poderiam nos ajudar a viver melhor, driblar o estresse, nos entender e entender o próximo. Enfim, nos ensinaram coisas que jamais seriam utilizadas no futuro, nem próximo, nem distante, e deixaram de nos orientar sobre coisas que influenciam de forma decisiva muitas das nossas atitudes diante da vida... Mas, ainda é possível aprender muito e entre tantos veículos de informação que temos disponíveis, a revista Seleções Reader´s Digest, de dimensões pequenas, nos revela e desvela grandes aprendizados!