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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

APRENDENDO O QUE NÃO NOS ENSINARAM !


Desde muito jovem, aprendi com meu pai, a apreciar a leitura da tão famosa Revista Seleções Reader´s Digest. Há muitos anos assino esse veículo informativo e posso afirmar que as abordagens dos variados assuntos sempre me trouxeram entretenimento, emoção e conhecimento. Um conteúdo com títulos interessantes, saudáveis e motivadores, como artigos de medicina, reportagens especiais, assuntos sobre nutrição e saúde, orientações sobre finanças, depoimentos fascinantes que além de serem exemplos de coragem e desprendimento são lições de vida que nos levam à reflexão.

Outro dia, resolvi rever algumas edições anteriores de 2008 para procurar um artigo sobre as marcas brasileiras de confiança e lendo o editorial de Sergio Charlab, na edição de Setembro – “De volta à escola”, tive vontade de manifestar também a minha opinião quanto às colocações desse editor que tanto admiro! A seguir o texto dele:

“Estou cada vez mais convencido de que há um desajuste entre o que aprendemos na escola e o que, por não terem nos ensinado, precisamos aprender, com sacrifícios e erros, na vida. Eu não tenho problemas com Português, Matemática, Física, Química, História ou Geografia. Mas teria preferido um pouco mais de atenção, desde pequeno, a assuntos como finanças pessoais, relacionamentos, saúde e nutrição. Estes dois últimos tópicos em destaque nesta edição são temas desconhecidos de que têm menos de 20 anos e da maioria dos que passaram dessa idade escolar. Subestimamos, por exemplo, o número de calorias ingeridas em cerca de 30%. E compreendemos tão mal nosso corpo a ponto de nos presentear com péssimas escolhas nutricionais, que abreviam a saúde. Preparamos esta edição para, juntos, voltarmos ao colégio.”

Caro Sérgio, concordo plenamente com você! Claro que muitos irão dizer que a própria família deveria proporcionar esse aprendizado, mas sabemos que esses conhecimentos, mesmo elementares, também não fizeram parte da educação de nossos pais. Aí, então, quando adultos, começamos a perceber que muitas dificuldades em nossa vida poderiam ser evitadas ou até melhor superadas, se, por exemplo, tivéssemos tido orientações sobre conceitos financeiros básicos, desde a infância... Quando li o livro “Pai Rico Pai Pobre”, de Robert Kiyosaki, observei que muitas das abordagens ali mostradas teriam me auxiliado a tornar minha situação financeira muito mais confortável do que é atualmente. Também não orientei minhas filhas nesse sentido, pois nunca dei a devida importância. Tanto para os meus pais como para mim, que aprendi com eles, o fundamental era estudar muito, ter uma profissão bem remunerada e não gastar mais do que se ganhava... Nunca falamos em acumular riquezas, somente nos concentrávamos em ter o necessário para viver sem preocupações. O que nem sempre aconteceu...

No aspecto saúde, apenas aprendi a me alimentar de forma saudável, o que era fácil na época, sem curiosidade para saber mais particularidades como calorias, valores nutritivos, etc. Hoje, talvez, devido à alta incidência de obesidade na população mundial, a preocupação com a nutrição e a saúde esteja mais exacerbada. Na medida em que o tempo foi passando, encantados com os avanços da Tecnologia o consumismo nos arrebatou e perdemos a noção do quanto precisávamos cuidar do nosso corpo para suportarmos o “peso” de nosso intenso ritmo de vida, que nos escraviza a cada dia.


Os eletrodomésticos moderníssimos nos estimulam a preparar guloseimas que nos engordam; os fast-foods facilitam o nosso cotidiano, mas dificultam o controle da balança; os eletrônicos nos fascinam e muitos interferem negativamente nos relacionamentos familiares, sociais e empresariais, como celulares que tocam (com musiquinhas irritantes) em lugares e horas inconvenientes, pois seus proprietários parecem não ter a mínima noção da falta de educação e de respeito. Não fomos preparados para enfrentar com equilíbrio, um mundo cibernético que quase nos obriga a viver em função de botões, cliques e sons muitas vezes lesivos à nossa audição.


Realmente, não aprendemos na escola e nem no ambiente familiar, sobre muitas coisas importantes que poderiam nos ajudar a viver melhor, driblar o estresse, nos entender e entender o próximo. Enfim, nos ensinaram coisas que jamais seriam utilizadas no futuro, nem próximo, nem distante, e deixaram de nos orientar sobre coisas que influenciam de forma decisiva muitas das nossas atitudes diante da vida... Mas, ainda é possível aprender muito e entre tantos veículos de informação que temos disponíveis, a revista Seleções Reader´s Digest, de dimensões pequenas, nos revela e desvela grandes aprendizados!

sábado, 29 de dezembro de 2007

NOSSA HERANÇA

Mais um ano que termina... e de repente, percebemos que na expectativa de um novo ano, nossos pensamentos se voltam ao que construímos de significativo e expressivo para nós e nossos descendentes. Ultimamente temos refletido bastante sobre o que deixaremos de herança às gerações futuras. Nossas principais preocupações se respaldam no fato de que a vida no Planeta Terra está se tornando cada vez mais ameaçadora à nossa saúde. Todos nós sabemos que ser saudável é fundamental para vivermos bem e aproveitarmos tudo aquilo que conquistamos em termos materiais e tranqüilidade emocional. Conseqüentemente nossos filhos, netos e bisnetos, aprendendo conosco, poderão desfrutar das mesmas prerrogativas. Porém, o que estamos observando é que o progresso, o avanço tecnológico, o consumismo desmedido e quase inconsciente vêm se tornando uma ameaça velada. A Revolução Industrial permitiu uma velocidade maior nos processos de fabricação, que aliada aos veículos publicitários nos revelou um Universo de produtos cuja aquisição vem acontecendo de forma compulsiva.

Muitas vezes, um recurso a mais num equipamento, mesmo que sem importância em nosso dia a dia, nos estimula na troca daquele que vem nos atendendo plenamente em nossas necessidades... Difícil confessar que as substituições podem ocorrer pelo simples fato de podermos “ostentar” um produto melhor ou mais moderno do que o do nosso amigo, vizinho ou quem quer que seja ou ainda demonstrar que estamos sempre a par das últimas novidades! Queremos impressionar! É muito fácil perceber o consumismo desenfreado dos jovens, eternamente insatisfeitos e que se tornam reféns do marketing com apelos fascinantes e manipuladores. Fica claro também, que essa “mania de comprar” acaba por desestruturar a condição financeira das pessoas provocando comportamentos prejudiciais à boa convivência da família.


Do ponto de vista ambiental é muito fácil constatar sérios problemas ocasionados pelo aumento da extração de recursos naturais e do despejo de resíduos nocivos à capacidade de regeneração da natureza, indispensável para a sobrevivência humana. Felizmente, a reciclagem veio com o objetivo de apresentar meios simples e práticos para enfrentarmos a problemática dos diferentes tipos de lixo que estão causando a degradação ambiental prejudicando os seres humanos. Mas não é somente a reciclagem que poderá nos salvar, principalmente se entendermos que ainda há muito que investir nesse processo! Qual será então a herança que poderemos legar aos nossos descendentes, sobretudo àqueles que vivem bem próximos de nós? A resposta é simples... a CONSCIENTIZAÇÃO! O único caminho que pode nos levar à preservação do planeta é o da conscientização através da educação. Temos que ser o exemplo para poder cobrar. Como poderemos defender algo que não fazemos? Se nós tomarmos determinadas atitudes mostraremos que é possível e que outros também poderão fazê-lo. O processo educativo é fundamental para atingirmos todos os aspectos vivenciais do ser humano; o econômico, social, cultural, político, etc.

Será que a felicidade, a realização pessoal e o sucesso financeiro podem ser representados somente pelas aquisições onerosas que fazemos e pela quantidade de controles remotos que dispomos para viver na modernidade? Será que um celular comprado há um ano pode tornar nosso filho infeliz e mal agradecido? Será que trocando uma TV menor por uma maior, com tecnologia digital reunirá novamente uma família que há muito tempo não sabe o que acontece entre seus membros? Será que um computador de última geração poderá resgatar o que perdemos nas relações com nossos filhos? Se pensarmos mais friamente, concluiremos que o progresso vem nos distanciando da verdadeira felicidade... Não temos mais tempo para falar pessoalmente com nossos amigos, apenas mandamos e recebemos e-mails; não conversamos com nossos filhos pois eles passam a maior parte do tempo na frente de computadores, falando em celulares e ouvindo MP3, MP4 e por aí afora. E o que dizer de nós, preocupados em dar o melhor para nossos familiares? Se não estamos no trabalho, estamos no trânsito caótico provocado pelas vendas de carros através de ofertas mirabolantes, facilitadas em anos e anos de parcelas que muitos, infelizmente não conseguirão pagar até o fim! Ou então, estamos “fuçando” na Internet em busca de mais novidades eletrônicas para comprar em várias prestações... fazendo dívidas, na maioria das vezes, desnecessárias.

É preciso mudar e salvar o futuro! Devemos ser conscientes para poder CONSCIENTIZAR; perceber que dentro de nós existe uma Essência Divina que deve respeitar e reverenciar a Natureza. Somente esta herança poderá servir de proteção às futuras gerações.

domingo, 26 de agosto de 2007

REFLETINDO SOBRE O FUTURO...

Conversando outro dia com um amigo meu, jornalista, começamos a questionar sobre assuntos relacionados ao comportamento das pessoas diante das perspectivas pouco animadoras no que se refere à preservação do nosso planeta. Durante todo o tempo, desde que abrimos nossos olhos ao acordar até o momento em que os fechamos ao deitar, somos alertados através de diferentes veículos de informação, sobre a necessidade premente de tomarmos atitudes ecologicamente corretas em termos de minimizar os efeitos causados pela emissão de gases que prejudicam a camada de ozônio, pelos acúmulos de lixo eletrônico, pela destruição de florestas, pelas poluições visuais, sonoras, pela poluição dos recursos hídricos, entre tantas outras modalidades de agressão ao meio ambiente.

Felizmente, já podemos observar que a “consciência ecológica” vem influenciando positivamente o comportamento de uma grande parte dos habitantes de nosso Planeta, ou seja, estamos pensando com maior preocupação sobre o direito das gerações futuras em herdar um mundo sem agressões ao meio-ambiente e com qualidade de vida plena.

É óbvio que além de desejarmos contribuir para um futuro saudável, também almejamos vivenciar um presente que nos proporcione tranqüilidade, segurança, condições mais humanas de sobrevivência e sobretudo nos permita conduzir nossa vida menos pautada no que chamamos de sistema capitalista. Contudo, estamos extremamente distantes de praticarmos ações expressivas e concretas, capazes de desacelerar o processo de destruição e desequilíbrio da natureza. Na verdade somos seres paradoxais... Apesar de sabermos o que deve ser feito, teimamos em escolher caminhos contraditórios e incoerentes. Criamos meios para melhorar nossa vida, mas desenvolvemos também os elementos e as situações que a fazem mais adversa e perigosa!

Os avanços tecnológicos são a prova disso... O lixo eletrônico por exemplo, representa um grave problema de coleta de resíduos de maior crescimento no mundo. Será que tanto fabricantes como consumidores são capazes de aceitar que os computadores e outros equipamentos eletrônicos podem ser utilizados durante um tempo maior do que os atuais? As vendas seriam prejudicadas e os consumidores ficariam descontentes pela falta de novidades... Quanto à telefonia móvel, os celulares, somos constantemente “bombardeados” pelas propagandas de milhares de modelos que provocam fascínio nas crianças, nos jovens e adultos, fazendo com que sejam trocados com uma freqüência praticamente desnecessária. Será que tantos fanáticos por esse aparelhinho pensam na quantidade de baterias que são descartadas e onde e como serão recicladas? A nível mundial, aproximadamente 11 toneladas são jogadas no lixo comum. Pilhas e baterias de celular e notebook demoram 500 anos para se decompor na natureza. Nos EUA mais de 300 milhões de equipamentos eletrônicos são jogados no lixo por ano, sendo que 60% ainda funcionam... São descartados para troca por outros mais modernos! Países ricos "exportam" sua sucata eletrônica para os países em desenvolvimento, que movimentam sua economia extraindo elementos como circuitos eletrônicos, cobre e alumínio. As placas de circuito eletrônico contém 40 vezes mais cobre do que o metal em estado bruto. Há mais ouro em uma tonelada de CPUS do que em 17 toneladas de ouro bruto.

As autoridades governamentais e principalmente os fabricantes ainda não despertaram para os problemas ocasionados pela falta de destinação adequada. Grande parte dos componentes destes aparelhos é recuperada por catadores e vendida para reutilização, mas durante o processo, pessoas e o meio ambiente ficam expostos aos perigos ocasionados pelo contato com metais como chumbo, mercúrio e outros, cujos resíduos prejudicam o corpo, solo e lençóis freáticos, causando danos ao sistema nervoso, edemas pulmonares, osteoporose e câncer, além de serem nocivos ao meio ambiente.

Acesse e saiba mais:
http://www.educacional.com.br/noticiacomentada/020503_not01.asp

Já li algumas informações sobre nanotecnologia cujo princípio básico é a construção de estruturas e novos materiais a partir dos átomos. Através dessa tecnologia foram criados os nanotubos de carbono para aplicações mecânicas e eletrônicas em escala microscópica. http://www.inovacao.unicamp.br/report/news-nanotubos.shtml . Centenas de produtos que contêm nanotubos ou nanopartículas de diferentes elementos circulam no mercado sem a devida advertência, já que praticamente não existem regulações sobre este tipo de partículas. É muito preocupante porque podem estar em contato com a nossa pele, por meio de cosméticos e bloqueadores solares; também nos campos agrícolas, como os agrotóxicos; em nossos refrigeradores, como aditivos alimentares e em nosso corpo, como veículos para a administração de medicamentos. Além disso, estão presentes em peças de vestuário (roupas que não mancham), artigos de cozinha feitos de teflon, revestimento de fornos, filtros de máquinas de lavar, telefones celulares e outros. Os nanotubos de carbono com suas infinitas propriedades podem representar um perigo ainda ignorado para a saúde das pessoas e do meio ambiente.

Leia mais em :
http://www.imediata.com/biodiv/silviaribeiro_problenano.html

A modernidade nos trouxe conforto, mas também a possibilidade de prejudicarmos gravemente a nossa saúde, destruirmos os recursos naturais do planeta e como conseqüência comprometermos a nossa qualidade de vida! Infelizmente, muitas conquistas tecnológicas podem transformar esperanças em terríveis pesadelos.

Outros links pertinentes:
http://www.patrulhaecologica.org.br/reciclagemcoletaseletiva.htm
http://www.institutogea.org.br/8a.htm
http://www.recicloteca.org.br/ARTE.ASP