Meu querido e amado pai, sempre me lembro dele com extremo carinho, saudade e admiração, mas é nas vésperas do Dia dos Pais que essas recordações deixam meu coração um pouquinho mais apertado... Quando minha mãe faleceu há quase três anos, minha irmã e eu separamos e guardamos muitos objetos, pertences e alguns escritos, enfim, lembranças tanto dela como de meu pai. Entre as coisas que mais me encantaram foram suas lindas cartas de amor que papai escreveu para minha mãe quando eram namorados, noivos e depois de casados... No início deste mês de agosto as tirei de uma gaveta no armário de meu quarto e as reli... Muitas lágrimas escorreram em meu rosto e uma tristeza indizível engasgou-me, fazendo-me soluçar por ter perdido um ser tão especial, meu porto de abrigo, meu pai, falecido prematuramente devido a problemas sérios no coração. Talvez o amor tão incontido e tão sublime tenha sobrecarregado seu coração tão frágil e talvez não compreendido em toda sua plenitude...
Mesmo comovida senti também muito orgulho ao lembrar daquele de quem herdei o meu jeito de ser, minha alma sensível e minha forma de escrever ao colocar sentimentos no papel da mesma maneira como os coloco em minha vida. Papai não completou o segundo grau; saiu de casa em virtude do segundo casamento de meu avô após a morte de sua adorada mãe, minha avó Isaura. Deixou sua cidade natal, no interior de São Paulo devido às incompatibilidades com a madrasta e veio para a Capital onde conheceu minha mãe e se apaixonaram!
O mais incrível é que ao ler essas cartas, escritas com letras lindas, que parecem delineadas para convites especiais, impregnadas de sensibilidade, pureza, amor e paixão, qualquer pessoa jamais acreditaria que foram escritas por um jovem de vinte anos na época, que estudou por pouco tempo e teve que trabalhar com sacrifício, lutar por seu sustento, morando quase pobremente numa pensão mesmo sendo filho único de uma família abastada. Papai era um POETA! Tudo que escrevia transpirava sentimentos puros, extravasados em momentos mágicos...
Papai gostava de presentear minha mãe em datas especiais e colocava sempre junto ao presente um lindo cartão manifestando todo o seu amor e extrema dedicação. Creio que pouquíssimos homens souberam, sabem ou saberão amar tão verdadeiramente uma mulher como meu pai amou a minha mãe.
Mesmo comovida senti também muito orgulho ao lembrar daquele de quem herdei o meu jeito de ser, minha alma sensível e minha forma de escrever ao colocar sentimentos no papel da mesma maneira como os coloco em minha vida. Papai não completou o segundo grau; saiu de casa em virtude do segundo casamento de meu avô após a morte de sua adorada mãe, minha avó Isaura. Deixou sua cidade natal, no interior de São Paulo devido às incompatibilidades com a madrasta e veio para a Capital onde conheceu minha mãe e se apaixonaram!
O mais incrível é que ao ler essas cartas, escritas com letras lindas, que parecem delineadas para convites especiais, impregnadas de sensibilidade, pureza, amor e paixão, qualquer pessoa jamais acreditaria que foram escritas por um jovem de vinte anos na época, que estudou por pouco tempo e teve que trabalhar com sacrifício, lutar por seu sustento, morando quase pobremente numa pensão mesmo sendo filho único de uma família abastada. Papai era um POETA! Tudo que escrevia transpirava sentimentos puros, extravasados em momentos mágicos...
Papai gostava de presentear minha mãe em datas especiais e colocava sempre junto ao presente um lindo cartão manifestando todo o seu amor e extrema dedicação. Creio que pouquíssimos homens souberam, sabem ou saberão amar tão verdadeiramente uma mulher como meu pai amou a minha mãe.
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