A festa de abertura dos Jogos Pan-Americanos foi grandiosa, com uma emoção especial para todos nós brasileiros, um evento de confraternização que infelizmente, foi maculado pela euforia desmedida de um público que não soube separar o espírito esportivo do descontentamento pela situação que nosso País atravessa... Infelizmente a irreverência de alguns confundiu democracia com falta de respeito e de educação, que acabaram nos envergonhando perante o cenário internacional. Talvez, aqueles que vaiaram estivessem vaiando a si mesmos, num desabafo fora de contexto...
Esqueçamos as inconveniências das vaias – todos que se expõem a uma platéia sabem que podem ser vaiados ou aplaudidos. Agora já aconteceu, não importa mais! É preciso parabenizar os organizadores, voluntários e principalmente nossos atletas!! Nossa delegação nos XV Jogos Pan-americanos Rio 2007 está estimada em 678 atletas, sendo 383 homens e 295 mulheres, além de 257 coordenadores, totalizando 935 pessoas.
Esqueçamos as inconveniências das vaias – todos que se expõem a uma platéia sabem que podem ser vaiados ou aplaudidos. Agora já aconteceu, não importa mais! É preciso parabenizar os organizadores, voluntários e principalmente nossos atletas!! Nossa delegação nos XV Jogos Pan-americanos Rio 2007 está estimada em 678 atletas, sendo 383 homens e 295 mulheres, além de 257 coordenadores, totalizando 935 pessoas.
Para quem não sabe, a delegação brasileira participante dos XV Jogos Pan-americanos Rio 2007, entre os dias 13 e 29 de julho, conta com a participação de 39 contemplados pelo programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte, que disputam as modalidades individuais. O programa repassa recursos para atletas de alto rendimento sem patrocínio para que possam dedicar-se ao treinamento e à qualificação. Esse apoio do governo comprova a importância do Ministério do Esporte. Com esse respaldo financeiro os atletas podem treinar e competir, podendo assim, lutar para a realização de seus sonhos como o de ser um ídolo de seu País e chegar às Olimpíadas.
O programa Bolsa-Atleta foi criado em 2005 e atualmente distribuiu incentivos para 1.810 atletas nas categorias Estudantil (R$ 300,00), Nacional (R$ 750,00), Internacional (R$ 1,5 mil), e Olímpica e Paraolímpica (R$ 2,5 mil). No total, o programa distribui aos atletas recursos que chegam a R$ 13,2 milhões por ano! Mais detalhes, acesse http://portal.esporte.gov.br/snear/bolsa_atleta
Jogos Parapan-americanos são um evento multidesportivo para pessoas portadoras de necessidades especiais. Pela primeira vez serão realizados na mesma cidade dos Jogos Pan-americanos, de 12 a 19 de agosto de 2007. É importante ressaltar que pela primeira vez, uma vila olímpica foi projetada com acesso total para os atletas do Parapan, tanto nos apartamentos como nas áreas de circulação, serviços e lazer.
Foi com a ajuda financeira do programa que Carla Limp, 26 anos, conquistou o título de uma das melhores atletas do Brasil. Com o dinheiro do Bolsa-Atleta ela paga o salário do técnico e todas despesas de viagens que faz para disputar competições. Ela é um exemplo de atleta e suas limitações físicas não são obstáculos para vencer no esporte. Carla defende o tênis de mesa na classe 2, ou seja, é cadeirante sem movimento nas mãos, porém com movimento do tríceps (levanta a mão até a altura dos ombros). A mesa-tenista é bolsista na categoria internacional do bolsa-Atleta e recebe uma ajuda de R$ 1.500 mensais. A atleta cadeirante do tênis de mesa adaptado é uma dos 1.300 atletas de 26 países, que disputarão os Jogos Parapan.Já em ritmo de treinamento intenso, estes atletas disputarão as seguintes modalidades esportivas:
Atletismo - Participam atletas com deficiência física e deficiência visual em provas de pista e de campo. As provas têm especificidades de acordo com a deficiência dos competidores: na corrida, por exemplo, o atleta cego é acompanhado por um guia e ambos são unidos por uma corda.
Basquete em cadeira de rodas - É jogado apenas por atletas com deficiência físico-motora, de acordo com as regras adaptadas da Federação Internacional de Basquete.
Futebol de 5 - É disputado por cegos, em uma quadra de futsal adaptada e a bola tem um guizo para orientação dos jogadores.
Futebol de 7 - É disputado por paralisados cerebrais, em um campo de 55x77m.
Halterofilismo - É praticado por atletas com deficiência física, que competem deitados durante a prova.
Judô - Tem as mesmas regras da modalidade convencional e é disputado por cegos e atletas com deficiência visual.
Natação - Para atletas com deficiência física e deficiência visual, as competições vão de 50m a 800m, nos quatro estilos: livre, peito, costas e borboleta. Os nadadores cegos recebem um aviso, por meio de um bastão com uma ponta de espuma, quando estão se aproximando das bordas (nas viradas e nas chegadas).
Tênis de mesa - As competições estão divididas basicamente entre atletas que competem de pé e os que o fazem em cadeiras de rodas. Os jogos podem ser individuais e em duplas. Participam competidores com paralisia cerebral, amputados e usuários de cadeira de rodas.
Tênis em cadeira de rodas - Difere do convencional basicamente em relação ao quique da bola, que pode ser duplo. Vôlei Sentado - É praticado por atletas com deficiência física, que jogam sentados na quadra. A altura da rede é inferior à do esporte convencional. A quadra também é menor (10x6m contra 18x9m) e o saque pode ser bloqueado.
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