quarta-feira, 5 de outubro de 2011

EU CENSURO, VOCÊ CENSURA, NÓS CENSURAMOS...

Discutir sobre censura envolve certa complexidade. Uma pergunta que polemiza qualquer resposta: “O que diferencia a censura manifestada por um cidadão comum daquela expressa por um juiz?”  Na verdade, o que uma pessoa pode considerar natural, pode para outra, ser entendido como absurdo ou equivocado. Como chegar então ao admissível sem causar controvérsias muitas vezes desnecessárias? É evidentemente impossível!

Qual é a mais íntegra; a censura abalizada em normas legais ou a censura baseada na retidão, na equidade de princípios éticos e morais que nos foram transmitidos por ascendentes e através de pessoas que admiramos? Neste caso, somos influenciados e moldamos nossos julgamentos, nos deparando com a autocensura que de alguma forma intervém na afirmação de uma crítica ou desaprovação.

Quando ousamos apostilar sobre a censura em nosso País, resvalamos sempre na hipocrisia e na falta de coerência de opiniões.  A nossa capacidade de avaliar as próprias atitudes na maioria das vêzes torna-se tímida e pouco perceptiva, ao passo que julgar o comportamento alheio pode evidenciar o nosso lado cáustico e nada tolerante.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Entusiasmo e otimismo

As pessoas otimistas sempre esperam que coisas boas aconteçam em sua vida e encaram as coisas ruins como simples circunstâncias que envolvem aprendizados que podem ajudá-los na busca de suas vitórias.

O otimismo é uma conseqüência do entusiasmo. Quando lutamos com entusiasmo buscando realizar nossos ideais, certamente o otimismo será nosso alicerce durante a espera do sucesso. Atualmente nas empresas é necessário ser entusiasmado e acreditar na sua capacidade de transformar as coisas, de fazer dar certo. Entusiasmada é a pessoa que acredita em si e nos outros.

Não adianta esperarmos condições ideais que nos permita ter entusiasmo. Devemos entender que não é o sucesso que provoca o entusiasmo, mas o entusiasmo que traz o sucesso!  Olhe sua vida sob outra perspectiva. Aprenda a identificar oportunidades e vá a luta! Avalie neste momento o seu grau de entusiasmo em relação a tudo que o cerca. Se você acha que impossível entusiasmar-se com suas condições atuais, reflita, pondere! Acredite em você, em sua capacidade de vencer, de transformar sua realidade e alcançar o sucesso!

Não importa que você conviva com pessoas negativas.
Seja entusiasmado com sua vida e principalmente com você mesmo.

"O entusiasmo é a maior força da alma. Conserva-o e nunca
te faltará poder para conseguires o que desejas".

Frase célebre do escritor: Napoleon Hill:
“Se minha mente consegue imaginar, então eu consigo realizar!”

domingo, 20 de fevereiro de 2011

A NOSSA GRANDE CRISE

 
Gostamos de ressaltar que o nosso País passou pela crise financeira internacional sem grandes sobressaltos. Os noticiários repetem frequentemente que a renda do cidadão brasileiro aumentou e consequentemente o poder de compra revela um consumismo desenfreado. Os brasileiros estão mais informados, mais viajados, integrados e participativos em relação a vários assuntos.
 
Mas, infelizmente, estamos vivenciando uma grande crise que nos parece impossível superar: a do total desprezo aos valores sociais, éticos e morais. As atitudes de descaso e desrespeito para com o próximo são evidentes. As pessoas se tornaram mais individualistas e o senso crítico parece estar relativamente voltado aos outros e não a si próprio. Analisamos e criticamos tudo o que nos incomoda nas outras pessoas mas não percebemos o que em nosso comportamento cotidiano aborrece ou prejudica àqueles que nos rodeiam.

Os jovens perderam o respeito aos princípios de boa convivência com a família e até mesmo com outros jovens; os idosos acreditam que tendo vivido tantos anos têm uma certa sabedoria e acabam relevando atitudes pouco louváveis e muitos se comportam como se fossem adolescentes desorientados. Enfim, todos nós estamos mais próximos da informação mas muito distantes da “compreensão do outro”.

Vivemos uma crise onde a intolerância, a intransigência e a truculência predominam no relacionamento humano. Nem é necessário citar a ausência de ética e os contraditórios valores morais e sociais. O que está acontecendo conosco? Por que não conseguimos compreender o outro e achamos (ou temos a certeza) de termos uma percepção plena de nós mesmos? Por que tantos de nós tenta agir de forma ponderada e respeitosa mas se aflige interiormente travando diálogos íntimos angustiantes, considerando aquele que fingimos entender como um ser complicado, difícil de aceitar? Por que lidamos tão mal com as diferenças?